Hiperpigmentação, melasma e áreas escuras: qual o melhor tratamento de manchas na pele?

Manchas na pele podem ser um incômodo para muitos, mas compreender suas causas e saber como tratá-las é essencial para manter a saúde dermatológica. Geralmente, elas  resultam de processos inflamatórios, como espinhas, machucados, queimaduras, exposição solar excessiva, procedimentos estéticos ou reações a produtos. Essa ocorrência é mais comum em indivíduos com pele negra ou propensos ao bronzeamento. O ciclo é claro: a pele sofre lesões, inflama-se e estimula os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, resultando nas manchas.

Os tipos de manchas na pele 

Cada tipo surge após um processo inflamatório específico. Entre as variedades, destacam-se as: 

  • 1- Melanoses ou manchas senis:

Essas manchas são comuns em pessoas mais maduras e estão associadas ao envelhecimento da pele. Elas são geralmente causadas pela exposição prolongada ao sol ao longo dos anos, resultando no acúmulo de pigmentação.

  • 2- Efélides (sardas): 

As efélides, popularmente conhecidas como sardas, são pequenas manchas planas de pigmentação mais escura, frequentemente encontradas em áreas expostas ao sol, sendo geneticamente predispostas e tendem a escurecer com a exposição solar.

  • 3- Manchas de pós-acne: 

Estas manchas na pele surgem após a cura de lesões de acne. A inflamação causada pelas espinhas pode desencadear a produção excessiva de melanina, resultando em manchas escuras ou avermelhadas que persistem após a cicatrização.

  • 4- Ceratose seborreica: 

Caracterizada por manchas elevadas e ásperas na pele, a ceratose seborreica é benigna. Geralmente, aparece em áreas como rosto, pescoço e ombros, e sua coloração pode variar de marrom a preto.

  • 5- Dermatite: 

Manchas causadas por inflamação na pele, resultantes de alergias, irritantes ou condições ambientais. A dermatite pode se manifestar como manchas vermelhas, descamação e coceira, exigindo tratamento específico.

  • 6- Alergias:

Reações alérgicas podem causar manchas na pele, variando de vermelhidão e erupções cutâneas. A identificação e eliminação do agente alérgeno são essenciais para controlar e preveni-las 

  • 7- Manchas brancas:

Podem ser causadas por despigmentação da pele devido a condições como vitiligo, infecções fúngicas ou micose. Essas manchas carecem de pigmentação, resultando em áreas mais claras que o tom de pele circundante.

  • 8- Manchas roxas: 
  • Geralmente indicam hematomas ou contusões na pele, resultantes de lesões físicas. A coloração roxa é devido ao acúmulo de sangue sob a superfície.

9- Manchas vermelhas: 

Manchas na pele nessa tonalidade, podem ser causadas por diversos fatores, incluindo inflamação, reações alérgicas, condições vasculares ou infecções. A cor vermelha indica aumento do fluxo sanguíneo na área afetada.

Cada uma delas possui características próprias, exigindo abordagens distintas no tratamento.

Manchas escuras na pele 

O acúmulo de melanina é frequentemente apontado como o principal culpado por manchas escuras na pele. Isso pode ocorrer devido à exposição solar prolongada, onde os raios ultravioleta estimulam a produção excessiva de melanina como uma forma de proteção da pele. Além disso, desequilíbrios hormonais, comuns em algumas fases da vida, também podem contribuir para o surgimento dessas manchas.

As manchas escuras na pele tendem a aparecer em áreas frequentemente expostas, como mãos, colo e costas. A pele nessas regiões é mais suscetível aos efeitos nocivos da exposição solar e, portanto, propensa ao desenvolvimento de hiperpigmentação.

Além da exposição solar, queimaduras químicas, como aquelas causadas por substâncias ácidas como o limão, podem resultar em manchas escuras na pele, o que pode desencadear uma resposta inflamatória, levando ao aumento da produção de melanina na área afetada..

Quais os tipos de manchas na pele perigosas? 

Manchas assimétricas, com bordas irregulares, múltiplas colorações ou que apresentam mudanças ao longo do tempo podem indicar desde alergias até problemas mais graves, incluindo câncer de pele. A consulta com um médico dermatologista em Belém é crucial ao detectar manchas na pele com essas características, garantindo uma avaliação especializada.

É importante ressaltar que nem toda mancha na pele é sinal de doença. O surgimento de alguns tipos, e até mesmo as pintas, é natural com o envelhecimento, independentemente do tom de pele, devido à distribuição desigual da melanina.

Tratamentos efetivos para manchas na pele

Felizmente, avanços na dermatologia oferecem uma variedade de tratamentos eficazes para o tratamento das manchas na pele. Dentre eles, existem opções inovadoras que estão transformando a abordagem nesses cuidados. 

  • 1. Microagulhamento:

O microagulhamento é um procedimento versátil que não apenas clareia a pele, mas também reduz rugas faciais e rejuvenesce a aparência, promovendo a produção de colágeno e melhora a textura da pele. Antes do procedimento, a aplicação de clareadores e antioxidantes é essencial, preparando a pele para o processo. Após o microagulhamento, a utilização de cicatrizantes ajuda a amenizar vermelhidão e inchaço, sintomas temporários e normais do tratamento de manchas na pele. 

  • 2. Peeling de Porcelana: 

O Peeling de Porcelana oferece resultados notáveis desde a primeira sessão. Com o uso de máscaras faciais e ácidos, incluindo vitamina D e ácido hialurônico, o método clareia a pele, aumenta a elasticidade e suaviza as manchas na pele.

  • 3. Peeling Químico:

O peeling químico, realizado com a aplicação controlada de ácidos, remove camadas danificadas da pele durante o processo de descamação. Para manchas na pele, o peeling superficial é indicado, proporcionando uma renovação suave. Com opções de intensidade média e profunda, o tratamento também aborda acnes, rugas e cicatrizes.

  • 4. Peeling de Diamante:

Esse procedimento é distinto pela microesfoliação, removendo células mortas com ponteiras de diamante. Além da esfoliação, inclui etapas de hidratação, nutrição e tonificação, estimulando a circulação sanguínea e proporcionando uma melhor aparência, sendo ideal para a remoção de manchas na pele, o peeling de diamante também é eficaz para peles oleosas, sardas, acne, rugas e estrias.

  • 5- Dermocosméticos:

Produtos dermatologicamente testados desempenham um papel vital na revitalização das manchas na pele. O uso de substâncias como vitamina C, ácido glicólico e salicílico pode ser eficaz. O Pure Vitamin C10, de La Roche-Posay, é recomendado, concentrando vitamina C, melhorar o viço, clarear manchas e proporcionar um efeito iluminador imediato.

Hiperpigmentação

A hiperpigmentação, um fenômeno que se manifesta como áreas de pigmentação desigual na pele, é mais do que uma questão estética. Com diferentes tipos, suas causas e tratamentos variam, exigindo uma abordagem personalizada. 

Hiperpigmentação: manchas da idade 

As manchas de pigmentação, também conhecidas como manchas da idade ou manchas induzidas pelo sol, são resultado direto da exposição ao sol. Essas manchas na pele, que frequentemente aparecem em áreas expostas como rosto, pescoço e mãos, se apresentam como pequenas regiões mais escuras na pele. Pessoas com pele negra são geralmente mais propensas a essas marcas, pois a pigmentação da pele é naturalmente mais intensa.

Hiperpigmentação pós-inflamatória

A hiperpigmentação pós-inflamatória ocorre quando a cicatrização de uma lesão resulta em uma área plana e descolorida na pele. Comum em pessoas que sofrem de acne, também pode ser desencadeada por procedimentos cosméticos, como dermoabrasão, laser e peelings químicos. Essa condição destaca a importância de abordagens cuidadosas nos tratamentos da pele.

Cada tipo de hiperpigmentação exige uma compreensão específica para a técnica adequada. Consultar um dermatologista em Belém é essencial para identificar a causa e estabelecer uma abordagem eficaz. 

Tratamentos dermatológicos para a Hiperpigmentação

Antes de pensar no procedimento para melhorar a hiperpigmentação da pele, é necessário o  diagnóstico preciso, e os métodos incluem exame clínico, dermatoscopia, exame micológico direto, biópsia da lesão e dosagens hormonais. Uma vez identificada a causa, dermatologistas em Belém podem recomendar estratégias personalizadas. Dentre elas, pode-se destacar:

  • 1- Cremes e filtros solares

A cura da hiperpigmentação muitas vezes começa com o uso de cremes contendo ativos que reduzem a formação de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele. Além disso, a aplicação regular de filtros solares é essencial para prevenir o estímulo dos melanócitos pela luz ultravioleta, uma das principais causas da hiperpigmentação.

  • 2- Peelings químicos

Os peelings químicos são uma opção popular no combate à hiperpigmentação, envolvendo a aplicação de uma solução química para esfoliar a pele. Esse processo remove as células mortas, estimula o crescimento de novas células e revela uma pele renovada. 

  • 3- Laserterapia

A laserterapia, semelhante aos peelings químicos, visa reduzir a hiperpigmentação. No entanto, sua precisão é notável, permitindo que o dermatologista em Belém tenha controle sobre a intensidade do tratamento. As descargas de luz de alta energia atuam nas áreas afetadas, com tratamentos mais moderados atingindo a epiderme e opções mais intensas penetrando nas camadas mais profundas da pele.

  • 4- Hidroquinona

O uso de hidroquinona, considerada um dos agentes tópicos mais eficazes na redução da hiperpigmentação, pode ser prescrito pelo dermatologista em Belém. No entanto, seu uso é limitado no tempo devido ao potencial de irritação da pele e à possível ocorrência de hiperpigmentação pós-inflamatória, especialmente em pessoas com pele mais escura.

Melasma 

O melasma, um distúrbio de pigmentação que se manifesta através de manchas amarronzadas na pele, é um fenômeno complexo que afeta principalmente áreas como bochechas, testa, buço, e ocasionalmente, colo e braços. Existem três tipos de melasma, o epidérmico, dérmico e misto: 

  • 1- Melasma Epidérmico:

Neste tipo, há um depósito exacerbado de pigmento na epiderme, a camada mais superficial da pele, resultando em manchas que se manifestam na superfície da epiderme.

  • 2- Melasma Dérmico:

Caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos sanguíneos superficiais e profundos, o melasma dérmico cria manchas que podem ter uma profundidade variável na pele.

  • 3- Melasma Misto: 

Como o próprio nome sugere, o melasma misto envolve um excesso de pigmentação tanto na epiderme quanto na derme, além de afetar outras regiões da pele, podendo apresentar uma combinação dos aspectos epidérmicos e dérmicos do distúrbio.

Fatores que causam Melasma

Vários fatores podem desencadear o aparecimento do melasma, sendo a exposição solar e ao calor os principais vilões. A luz ultravioleta, proveniente do sol, estimula os melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, resultando nas manchas na pele características do melasma.

Além da exposição ao sol, alterações hormonais desempenham um papel significativo no desenvolvimento dessas manchas. Gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais e outras condições que afetam os níveis hormonais podem contribuir para o surgimento do melasma.

Tratamentos para Melasma

Desde procedimentos em consultório até dermocosméticos de uso doméstico, existem formas dermatológicas disponíveis para tratar o melasma e conquistar uma pele mais uniforme.

  • 1. Produtos tópicos com ativos clareadores

Ácido retinoico (vitamina A), hidroquinona, vitamina C, LHA, phe-resorcinol e niacinamida são ativos fundamentais no melhoramento do melasma. Com ação comprovada em todas as etapas da formação de manchas, esses ingredientes são de rápida absorção e podem ser aplicados em áreas de contato, como virilha e axila.

  • 2. Protetor solar e medidas preventivas

O uso diário do protetor solar facial é fundamental do tratamento melasma. Os raios solares e a luz visível podem contribuir para o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de manchas. Recomenda-se o uso constante, mesmo em dias nublados e dentro de casa. 

  • 3. Procedimentos dermatológicos 

Além dos cuidados diários, os procedimentos dermatológicos são eficazes na suavização do melasma. O peeling químico, o laser e o microagulhamento são opções a serem consideradas. Vale ressaltar a importância de consultar um dermatologista em Belém para personalizar a terapia e determinar a combinação mais adequada de procedimentos.

Dermatologista em Belém para a prevenção de manchas na pele 

Na busca por uma pele saudável e radiante, contar com um dermatologista em Belém qualificado é essencial. A Dra. Sarah Brasil, médica Dermatologista Especialista em Estética Facial e Corporal, é uma profissional renomada, com credenciais para oferecer procedimentos especializados, especialmente no combate a manchas na pele.

Graduada pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) em 2009, a Dra. Sarah Brasil buscou aprimorar seus conhecimentos em São Paulo, especializando-se em Dermatologia e Cosmiatria nos anos seguintes. Atualmente, é médica especialista titulada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), garantindo uma abordagem responsável e ética em sua prática.

Especialidades e compromisso com a qualidade de vida

A Dra. Sarah Brasil e sua equipe estão empenhadas em proporcionar uma variedade de condições dermatológicas que impactam a autoestima e a qualidade de vida. Seja lidando com manchas na pele, melasmas, áreas escuras na pele, hiperpigmentação, ou outros desafios dermatológicos, a Dra. Sarah é uma dermatologista em Belém que oferece soluções personalizadas para atender às necessidades individuais de seus pacientes.

Tecnologia de ponta 

Para proporcionar intervenções estéticas de alta qualidade, a Dra. Sarah Brasil investe em equipamentos de última geração. A utilização de tecnologias no tratamento de manchas na pele destaca-se como parte integrante dos procedimentos, proporcionando soluções avançadas para qualquer problema dermatológico.

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